Destacamos a existência de comportamentos compensatórios que se diferenciam de condutas habituais, dessa forma, defende-se que a atenção, em realidade, manifesta-se atipicamente nas pessoas com autismo. Como conclusão do estudo interpretamos que não se pode admitir que crianças com autismo não desenvolvam atenção compartilhada por não se apropriarem dessa conduta de modo típico. Essa concepção foi problematizada neste artigo com estudos de pesquisadores que discutem amplamente o tema sob o aporte da Teoria Histórico-Cultural, matriz que fundamenta nossos argumentos. Nosso foco se direcionou, especialmente, para o estudo da atenção compartilhada (conjunta) que, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, 2014) e estudos da área, apresenta-se prejudicada ou com a ausência dos gestos indicativos em crianças com autismo. Pretendeu-se com este estudo, promover uma reflexão acerca da gênese e do desenvolvimento da atenção da criança, dentro de um sistema interfuncional complexo e de algumas de suas especificidades nas condutas de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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